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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Samba do Olaria

E como terminei o post anterior falando das comunidades de samba, ou projetos como alguns dizem, é bom registrar o samba redondo que o Samba do Olaria fez na ONG Ação Educativa, no centro de São Paulo, na última sexta-feira.

Gostei do repertório, principalmente quando cantaram os clássicos do meu querido Império Serrano, Menino de 47 (Nilton Campolino/Molequinho) e A Humanidade (Aloísio Machado).

Na harmonia ficou faltando um cavaquinho. Tinha um banjo, um violão e um bandolim. O Samba do Olaria acontece todos os sábados no bairro da Vila Alpina, zona leste.
No dia 1º de agosto quem se apresenta no samba mensal na Ação Educativa é o grupo Terreiro Grande.

O endereço é rua General Jardim, 660. O samba começa às 19h30 e termina cedo.
OBS.: a foto acima foi tirada de celular. Depois coloco uma melhor.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Inflação no samba

Novidade da Vila Madalena, o bairro "arrumadinho" de São Paulo onde diversas tribos musicais se encontram: Quinteto em Branco e Preto todas as quintas-feiras no bar Salve Simpatia.

Essa foi a notícia boa. A ruim é que, segundo amigos me informaram, a entrada custa R$ 20. Como diz um colega de trabalho: "R$20 só pra rir".

Nada contra, afinal o bar é legal. Grande, bem decorado, cerveja boa, ótima localização. O Quinteto não preciso nem falar né?

Porém, o custo realmente pesa para a maioria. Ou seja, da para frequentar, mas não várias vezes por mês como gostaríamos.

É por isso que os tais projetos (samba da feira, pagode da 27, samba da laje, etc) não param de se multiplicar e atraem cada vez mais o público que quer sambar em Sampa sem ter de lavar pratos depois.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Globo esconde partido de Yeda Crusius

Veja só a situação no estado do Rio Grande do Sul.

Foi divulgada na sexta-feira, 6, gravação onde o vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM) e o chefe da Casa Civil Cézar Bussato (PPS) trocam idéias sobre o financiamento de campanhas. Na conversa os dois falam sobre o uso de dinheiro de estatais, como o Detran, para ajudar na campanha da governadora Yeda Crusius, do PSDB.

A conversa foi divulgada pelo próprio vice-governador e a crise já derrubou cinco secretários. Yeda precisou até criar um "gabinete de transição" para tentar conter a crise em seu governo.

O escândalo só não é maior porque a mandatária em questão não é do PT. Imagina só a repercussão na mídia, caso algum governador petista estivesse sob suspeitas tão graves.

Na reportagem do Jornal Nacional que assisti sobre o assunto uma façanha. Em nenhum momento (nem nas legendas) foi dito que o partido da governadora é o PSDB. No jornal Folha de S. Paulo, até agora nenhuma manchete para o escândalo.

Não da para esquecer que, em 2006, Yeda Crusius foi a queridinha da mídia por derrotar anos e anos da hegemonia petista no Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

A Arena Barueri


De volta a este espaço esquecido para falar sobre o que ouvi sábado na rádio CBN, durante a transmissão do jogo Barueri X Corinthians pela SÉRIE B (SEGUNDONA, HEEHEH) na Arena Barueri.

Pouco antes da partida começar, o locutor e um dos repórteres de campo (infelizmente não lembro o nome de nenhum deles) começam a trocar idéias sobre o novo estádio. Um diz que a Arena é muito bonita (pelo menos a parte já finalizada), mas que foi construída com verba pública e existem outras prioridades, como saúde, habitação, etc.

- É verdade. E aqui do lado tem uma favela e um hospital inacabado, responde o repórter.

O diálogo entre os dois é fruto de uma série de artigos do colega de rádio deles, Juca Kfouri, criticando o prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PMDB), por supostamente priorizar o esporte em detrimento de áreas mais importantes.

Quem acompanha de perto a política aqui da região Oeste sabe que a construção da Arena não afetou em nada os demais investimentos da prefeitura. Isso porque o Orçamento de Barueri passa dos R$ 850 milhões por ano, para uma população "pequena" de 273.016 habitantes (segundo o Seade).

Além disso, o hospital foi inaugurado há duas semanas. Antes disso, as demais unidades de saúde da cidade já recebiam pacientes das cidades vizinhas que são meros dormitórios. A mesma coisa acontece com relação às escolas.

Não há grande mérito para o prefeito em relação às obras. Afinal, com a montanha de dinheiro que tem para gastar não existe segredo para fazer um bom governo.

E sábado estive no estádio e o que vi nos arredores não foi nenhuma favela. São casas normais, algumas sem pintura.

Se a Arena tivesse sido construída no Alphaville o problema não existiria.
Juca Kfouri errou no alvo dessa vez. E seus colegas de rádio repetem as críticas sem se informar.

OBS.: A Arena ainda tem duas arquibancadas por fazer, além da cobertura que está prevista no projeto. No total serão 40 mil lugares.
Foto: Eduardo Metroviche/Jornal Visão Oeste