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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Feijoada do Império Serrano


No último final de semana realizei uma viagem que estava adiando faz tempo. Fui à feijoada do Império Serrano!

É incrível a preocupação que as pessoas expressam quando você fala: "vou para o Rio de Janeiro". E não é para menos né, considerando as notícias que chegam de lá. Eu ainda decidi ir da forma que menos se recomenda. De carro.

Claro que não fiquei rodando por lá, principalmente à noite. Aliás sábado à noite só queria dormir, já que fui andando da estação Irajá do Metro até Madureira (mané total!).

Ao chegar ao hotel na Glória vi na TV instalada no saguão a praia de Copacabana lotada e o Sol maravilhoso. Mas eu não deixaria o samba de lado nunca. Deixei as malas e comecei a longa viagem até a zona norte.

Lá no Império eu não esperava nada demais em termos musicais. Já tinha sido avisado que o repertório das feijoadas era "Cacique". Como não sou "xiita" nem me preocupei. Ouvi Pedrinho da Flor, Adauto Magalha e outros cantarem as músicas manjadas sem ficar chateado.

Pena foi ter visto não a bateria oficial, mas a dos alunos da bateria. Pior foi ficar sabendo depois que a grande bateria do Império, do Mestre Átila, estava aqui em Sampa, na Unidos de Vila Maria. Essas coisas só acontecem comigo mesmo!

Mas foi tudo ótimo. Tirando o ônibus errado que me levou para os confins do Irajá na volta.

Engraçado que hoje acordei com o meu pai gritando: "Você viu o tiroteio no Império Serrano? Mataram um ex-presidente e o mestre-sala". Como conheço a figura fiquei tranquilo e fui ver o que tinha acontecido. Foi isso. E a bruxa está solta por lá, pois outra ex-presidente morreu há poucos dias também.

Parece que a minha presença não levou bons ares para a Serrinha né?

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