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domingo, 16 de março de 2008

A história violenta dos EUA


O escritor norte-americano Russel Banks acredita até mesmo que Barack Obama, que disputa a indicação do partido Democrata para a eleição presidencial nos EUA, possa ser assassinado. Foi publicada hoje, no caderno Mais! da Folha de S.Paulo, uma entrevista com o escritor, considerado um dos principais nomes da literatura dos EUA.
Banks compara Obama a Robert Kennedy, assassinado em 1968 quando vencia as primárias do partido Democrata. Não confunda: Robert era irmão do presidente John Kennedy, morto em 1963. "Ninguém, desde Bobby Kennedy, conseguiu motivar de tal maneira ricos e pobres, brancos, negros e hispânicos, numa coalizão inédita desde Franklin Roosevelt", diz Banks.

O escritor cita o recorde mundial do país em número de armas por habitante e "uma propensão pela violência sem igual no mundo ocidental". Apoiador de Obama, apesar de achá-lo moderado demais em algumas questões, Banks disse que o país está numa encruzilhada. "Se Obama for escolhido candidado democrata, isso vai devolver a esperança a uma juventude desesperançada e pessimista; mas, se ele for derrotado por McCain ou assassinado, a desilusão será ainda pior".

Assassinatos

Para quem achar que a hipótese de assassinato é exagera ou descabida, aqui vão algumas informações históricas sobre o país do Tio Sam.

Quatro presidentes dos EUA já foram assassinados durante o exercício dos mandatos. Os mais lembrados são o republicano Abraham Lincoln (em 1865) e John F. Kennedy (em 1963). Mas James Garfield (1881) e William McKinle (1901) também foram mortos a tiros.

Além dos presidentes, como lembra o escritor na entrevista, Robert Kennedy foi morto há 40 anos, no mesmo ano que Martin Luther King (na foto acima).

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