Virou praxe ler nos jornais a expressão "apagão". Qualquer serviço público que não esteja funcionando de forma satisfatória - principalmente se o responsável for o governo federal - é motivo de apagão.
A expressão virou moda quando do racionamento de energia promovido pela incompetência do governo FHC. Depois veio o apagão da saúde e o famigerado apagão aéreo que, segundo a maioria da imprensa, derrubou dois aviões, um da Gol e outro da TAM. Mesmo não tendo sido comprovado que a ineficiência dos aeroportos ou do controle de vôo tenha sido responsável pelos dois acidentes.
Agora o trânsito de São Paulo bate todos os recorde do insuportável. Hoje foram 165Km de congestionamento, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Foi o terceiro recorde da semana no período da manhã e o quinto desde a semana passada.
A própria população atribui a situação apenas ao aumento do número de veículos (hoje são 6 milhões), mas não se discute responsabilidades e nem soluções. Aos governantes também deve ser atribuída a função de pensar a longo prazo. Com as bases sólidas de uma economia em crescimento, somada à cultura individualista de transporte dos paulistanos e o metrô ridiculamente pequeno, era de se esperar essa situação. E a tendência é piorar.
A maioria dos paulistanos parece ver a situação como normal, apenas fruto de uma cidade próspera. De dentro dos seus veículos com ar condicionado não sentem tanto a poluição que só piora, ainda mais nesses dias desérticos.
A expressão virou moda quando do racionamento de energia promovido pela incompetência do governo FHC. Depois veio o apagão da saúde e o famigerado apagão aéreo que, segundo a maioria da imprensa, derrubou dois aviões, um da Gol e outro da TAM. Mesmo não tendo sido comprovado que a ineficiência dos aeroportos ou do controle de vôo tenha sido responsável pelos dois acidentes.
Agora o trânsito de São Paulo bate todos os recorde do insuportável. Hoje foram 165Km de congestionamento, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Foi o terceiro recorde da semana no período da manhã e o quinto desde a semana passada.
A própria população atribui a situação apenas ao aumento do número de veículos (hoje são 6 milhões), mas não se discute responsabilidades e nem soluções. Aos governantes também deve ser atribuída a função de pensar a longo prazo. Com as bases sólidas de uma economia em crescimento, somada à cultura individualista de transporte dos paulistanos e o metrô ridiculamente pequeno, era de se esperar essa situação. E a tendência é piorar.
A maioria dos paulistanos parece ver a situação como normal, apenas fruto de uma cidade próspera. De dentro dos seus veículos com ar condicionado não sentem tanto a poluição que só piora, ainda mais nesses dias desérticos.
Foto: Eduardo Metroviche/Visão Oeste (Castello Branco parada na altura de Osasco. Reflexo da Marginal Pinheiros)
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