Não sou ignorante a ponto de desprezar o fato jornalístico que é o maior artilheiro das Copas jogando nos gramados brasileiros. Porém, é irritante o ponto a que chegou a cobertura voltada em cima do Ronaldo.
Vários lances da partida do Palmeiras eram cortados para mostrar qualquer coisa que Ronaldo fazia em campo no Pacaembu. Por exemplo, o lance que resultou na expulsão de um jogador do Ituano - devido a uma solada - não foi visto. Neste momento era mostrado algo do jogo do Corinthians.
Cruel foi quando o narrador Cléber Machado praticamente lamentou o fato do árbitro da partida ter dado 3 minutos de acréscimo, ou seja, perderíamos 3 minutos da estreia de Ronaldo no Pacaembu.
O comportamento dos repórteres de campo ao final dos jogos também já irrita. Não se fala mais do jogo, não se analisam mais como as equipes atuaram. A única pergunta é: "Como foi jogar ao lado de Ronaldo?".
Na verdade, tudo isso mostra apenas como é carente de ídolos domésticos o nosso futebol. Com as promessas sendo negociadas tão cedo para a Europa, a imprensa esportiva vê no Ronaldo uma chance de ouro. Mas como é irritante.
4 comentários:
Boa Fernando!!! Concordo em gênero, número e grau!!!
E quando Ronaldo se for, já começa a pintar a febre Neymar, que em menos de um jogo, para a imprensa e os santistas otimistas, é o novo Pelé...
Como anda carente o nosso futebol... e como isso vem o tornando cada vez mais chato. Lamentável!!!
Fernando,também concordo, mas nesse caso, muda p/ BAND.
Será que na Band não estava acontecendo a mesma coisa?
É o advento do chamado Big Brother Brasil Ronaldo (BBBR). O José Trajano falou disso no Linha de Passe na segunda-feira, mas, antes, a Carmem Machado, da revista Fórum, já tinha mencionado o termo em seu nick de MSN. De fato é lamentável, por mais que o Fenômeno seja (e é) espetacular. Solidariedade aos desrespeitados palmeirenses.
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