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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Cadê o critério?

Gostei muito deste artigo do Luis Carlos Magalhães. Ele reflete sobre os critérios de julgamento do Carnaval. 
Mostra como foi bem mais fácil tirar nota do Império Serrano e como o desfile na Sapucaí virou uma competição de qual escola tem os carros alegóricos mais caros, as fantasias mais luxuosas. 
Para mim, a única solução para isso é colocar um peso maior em alguns quesitos, principalmente a bateria e samba-enredo.
Algumas escolas parece que são blindadas pelos jurados. Os carros alegóricos inacabados da Mangueira perdem poucos décimos porquê?

Segue parte do artigo. No fim tem o link para ler na íntegra.

Luis Carlos Magalhães analisa a apuração e mostra-se desanimado com o futuro do Carnaval 

Repito aqui o que disse em meu comentário anterior: A importância de questionamento dos critérios de julgamento no exato momento da apuração das notas.

De minha parte, por tudo que venho defendendo neste espaço, deveria estar muito mais satisfeito do que na verdade estou.


O Salgueiro campeão, nada mais justo. Até pela insistência da escola em seu carnavalesco: muito mais vitorioso fora do que dentro. Bateu na trave bonito no carnaval passado e com um belíssimo carnaval anterior não premiado. Para mim, muito mais por ter ‘inventado’ e tão bem desenvolvido um enredo que só faz provar o quanto ainda há por dizer de nossas coisas.

....

Quando o Império Serrano faz um desfile tão bonito e emocionante; quando a escola tem seu enredo tão didaticamente desenvolvido; quando suas fantasias são absolutamente correspondentes e demonstrativas do enredo, que peso terá isto em seu favor?

Ou será que cada alegoria tem que obrigatoriamente participar de uma “corrida de preço”para demonstrar o quanto a escola gastou? Será que a fantasia tem mesmo que ser confeccionada com os tecidos os mais caros possíveis? Será enfim que a nota de cada alegoria, de cada fantasia tem como único critério de avaliação o valor desembolsado?

Será que nada se salvou, que todas as alegoria e fantasias do Império só mereciam mesmo o desprezo dos julgadores e levar as notas mínimas? Será que tal critério é tão forte e paradigmático que contamina e impõe o mesmo destino – o do lixo – àqueles quesitos que nada têm a ver com luxo e com o visual?

Leia o artigo completo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostaria de saber o porque do 9,9 pra Orquestra Sinfônica do Samba!