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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Programação de Carnaval da TV Cultura

Postei anteontem a programação do canal Futura para o Carnaval, com entrevistas e documentários interessantes.
A TV Cultura também preparou programas especiais.

Hoje, quarta-feira, às 22h10, o programa Ensaio recebe a cantora Aurora Miranda, irmã de Carmem Miranda. No repertório, marchinhas tradicionais, como O que é que a baiana tem, Mamãe eu Quero, além de canções da pequena notável.


bloco Suvaco de Cristo

Na sexta-feira, 20, o programa DOCTV (22h40) exibe o documentário 20 anos de Suvaco, sobre o bloco pré-carnavalesco do Rio de Janeiro, Suvaco de Cristo. “No especial, que tem como fio condutor uma roda de samba, a trajetória do bloco é relembrada por meio de suas melhores músicas, depoimentos de seus integrantes e imagens de arquivo.”

No domingo, 22, homenagem ao Mestre Cartola às 20h com o documentário musical Mosaicos-A arte de Cartola, que mistura imagens de arquivo com gravações inéditas e conta com as participações dos cantores Dudu Nobre, Leci Brandão, Teresa Cristina e Miguel dos Anjos, e da pesquisadora Marília Trindade Barboza, biógrafa do sambista. Mosaicos recupera no acervo da TV Cultura diversas participações de Cartola em programas históricos da emissora, como MPB Especial (1973 e 1974), Panorama (1976), MPB Histórias (TV Tupi, 1976) e Vox Populi (1979). E ainda apresenta cenas do filme Ganga Zumba, dirigido pelo cineasta Cacá Diegues, em 1964, no qual Cartola aparece como ator.


Quarta-feira de cinzas, 22h10, o Ensaio homenageia o compositor Xangô da Mangueira, morto este ano. No repertório, Quando o Xangô Pegar o Apito (Marreta/ Nelson Sargento), Tô Bem Chegado (Lúcio Martins), Dança do Caxambu (Jorge Zagaia/ Xangô da Mangueira), entre outras. 

Na quinta-feira, 26 (Ufa!), às 22h10, documentário A Embaixatriz do Samba, biografia de Carmem Miranda, que completaria 100 anos de vida em 2009.

2 comentários:

Anônimo disse...

Que programação de luxo, contrapondo com toda essa palhaçada que virou nosso Carnaval. Até minha escola, Unidos de Vila Isabel, que amo de paixão e que soube ao longo dos tempos respeitar as tradições e se manter fiel aos ideiais em que foi criadas, decidiu embarcar nessa onda de mediatismo e glamour.

Veio a público que a escola vai doar as fantasias à comunidade e que vai cortar as alas comerciais. Acho ótimo. Só é pena que isso tenha sido feito mais pra ganhar ibobe do que pra prestigiar o povo do Morro do Macaco e Pau da Bandeira, que é realmente o coração da escola.

O Presidente anunciou que vai ser promovida a "tradicional" feijoada da Vila, mas desta feita será no Hotel Intercontinental em São Conrado, e exclusiva para a diretoria e os "representantes dos outros segmentos". Quer dizer, pro povo; nada!!!

Também, nada mais seria de esperar de um presidente que tem mais foto dele, da mulher e da filha na galeria do site da escola, do que qualquer artista que já tenha tocado lá. Esse mesmo cara concordou que se retirásse a presidência de honra do Martinho da Vila (é sim, o velho professor é presidente honorário da escola, mas tem gente que acha que não deveria ser. Pode um negócio desse?!?!) E aí fica me chamando Belo, Sorriso Maroto outras porcarias do tipo pra ir tocar naquele que deveria ser um santuário do samba. Mas também, desde que já tem baile funk no Salgueiro, hip hop na Portela e charme no Império, nada mais surpreende.

E outra; aquela desgraça da Valeska Popozuda falou que teve que "aprender" a sambar pra sair como raínha da bateria da Porto da Pedra, que eu nem sei porque insiste em se manter como escola de samba. Na moral merrmão!!! O Rio de Janeiro tá cheio de ótimas sambistas, excelentes passistas, pra serem madrinhas de bateria (raínha é palhaçada que a globo fica inventando), não precisa ficar projetando gente que não é do meio, só porque ficou famosa de repente. E ela ficou famosa por "não" saber cantar, nem dançar.

O carnaval do Rio de Janeiro já era...e o de São Paulo, se continuar imitando os podres do Rio, vai pelo mesmo caminho!!!

Fernando Augusto disse...

É Jotacê, tenho acompanhado a programação de shows da quadra da Vila Isabel. Lamentável mesmo.

E o que dizer dos repertórios das feijoadas de algumas escolas de samba daí. Fui na Mangueira ano passado e não ouvi um só samba que valesse a pena a viagem. Valeu mesmo por conhecer a Estação Primeira, e só.

No entanto, os sambas-de-enredo ainda considero superiores aos das escolas de São Paulo. Mas, no desfile oficial, aqui tem mais samba no pé e menos coreografia.

É isso. Valeu por acompanhar o blog.