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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Bezerra da Silva

Um dos vídeos imperdíveis sobre o tema principal deste blog é "O dia em que o bambu quebrou no meio", dirigido por Pedro Asbeg & Arthur Muhlenberg.
A idéia em si é sensacional. Gravar um curta metragem no velório do Bezerra da Silva. O resultado também ficou ótimo. Até porque grande parte do filme se passa em um bar, localizado ao lado do velório.
Outra coisa que da para notar é que Bezerra, mesmo tendo certo destaque na mídia, teve um velório sem grande alarde, com pouca gente.
No youtube e no site Porta Curtas é possível ver esse e outro filme muito bom sobre o malandro: "Coruja", de Márcia Derraik e Simplício Neto, com 15 minutos de duração.
Mostra a relação de Bezerra com seus compositores, todos moradores dos morros cariocas e da baixada fluminense. Compositores que continuam anônimos. É possível perceber que o talento do sambista se deve também à habilidade de garimpar talentos.

E quem topa gravar comigo um curta no velório do próximo grande sambista que morrer?

O dia em que o bambu quebrou no meio




4 comentários:

Anônimo disse...

Não conte comigo pra te ajudar nesse filme. Vc sabia que o grande cineasta brasileiro Gláuber Rocha, infelizmente morto precocemente, filmou o velório e enterro do pintor Di Cavalcanti e que a família do pintor ficou indignada e proibiu a exibição do filme pela Justiça, o qual se encontra "proibido" até hoje para exibição pública?
Então, se for fazer o mesmo, peça antes autorização à família. OK?
Um abraço do Valdo Tele.

Leandro Conceição disse...

Cara, o Bezerra da Silva era demais. Teve um tio meu que adorava tanto o "tio" Bezerra que, quando morreu, os amigos colocaram um CD do Bezerra em seu caixão para homenageá-lo.

Qualquer dia eu posto um texto sobre isso. E, assistirei assim que possível o documentário. Obrigado pela dica Fernando!

Ahh, quanto a filmar o velório, sei lá, acho que isso era coisa só para o Bezerra, no geral isso é uma coisa meio sinistra.

Quem sabe uma biografia?... Um dia tenho vontade de fazer uma do "tio" Bezerra, como uma espécie de homenagem à esse meu tio já falecido (meu tio preferido). E aí, topa?

Fernando Augusto disse...

Lendo o livro "Minhas histórias dos outros" di Zuenir Ventura, ele fala muito do Glauber Rocha, inclusive sobre esse filme do velório de Di Cavalcanti. Quando li, lembrei imediatamente deste filme do Bezerra.

Anônimo disse...

Zuenir Ventura, meu conterrâneo de Além-Paraíba (MG), mas não meu contemporâneo, pois ele é um tanto mais velho que eu. Se bem que contemporâneo na mesma cidade seria difícil, pois ele foi bebezinho pro Rio e nem o pessoal lá de Além sabe que Zuenir Ventura é nascido lá.

a) Valdo Tele

P.S. E aí, não tem mais como assinar o comentário? Só como Open ID (???), nome/URL (???) ou anônimo?