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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Sim, o ano começou (o legislativo, inclusive)

Pois é. Acabaram as férias (aliás, as minhas já terminaram faz tempo!). E o recesso parlamentar, também.

Em uma sessão solene marcada para as 16h, o presidente do Congresso, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB/RN) abre oficialmente o ano legislativo.

Como de praxe, haverá discurso da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Ellen Grace, do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT/SP) e do próprio Garibaldi.

E também é de praxe a mensagem do presidente da República. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é quem entregará a carta de Lula, que será lida pelo primeiro-secretário do Congresso (e o senador Eduardo Suplicy - amigo da onça, esse Suplicy! - luta para que o próprio presidente o faça nas próximas ocasiões).

Mas o que vai mesmo chamar atenção é a luta da oposição para instalar a CPI da Tapioca - ou dos cartões corporativos, se preferirem. Governo - seja qual for - odeia CPIs. A oposição - seja a quem for - adora. Ainda mais agora, que as TVs Câmara e Senado têm um alcance tão grande. Quando a GloboNews transmite, então... sai de baixo! As sessões varam a madrugada - para desespero nosso, operários da notícia.

Outro assunto é o Orçamento Geral da União. A oposição bate o pé e diz que não vai aceitar aumento de tributo. O governo garante que o acordo para não criar novos impostos valia só até 31 de dezembro - perecível esse acordo, não acham?

No entanto, os governistas têm maioria folgada tanto na Câmara quanto no Senado para aprovar o Orçamento, que só exige metade mais um dos votos - ou seja, 257 deputados e 41 senadores.

Problema mesmo é a Tapioca. A oposição arruma com certa facilidade as 27 assinaturas no Senado. Na Câmara... bem, o fisiológico PMDB quer porque quer cargos de segundo escalão em ministérios. E a CPI pode, sim, ser uma moeda de troca. Com o PMDB, as 171 (que número sugestivo) assinaturas são certas.

É esperar para ver!

Um comentário:

Fernando Augusto disse...

Legal Andre. Deu pra perceber que depois de descansar no Guarujá, o presidente Lula vai ter muita dor de cabeça.